domingo, 22 de maio de 2011
Rotina.
• Cama, lençóis, cobertor, pijama. Despertador. Chinelo. Banheiro, água, pasta dental, espelho. Mesa, copo, garrafa, café. Televisão, cama. Computador, orkut, msn, twitter, blog, formspring. Relógio. Televisão, cama. Banheiro, água, sabonete. Calça, blusa, tênis, espelho. Mesa, cadeira, pratos, talheres. Relógio. Ruas, pessoas, casas, lojas. Tapete, balcão, cadeiras, armário, roupas, peças, tênis, bonés, caxetas, cortinas, quadros, luzes, dinheiro. Namorado, catchup, maionese, saquinho, coca-cola, milk shake. Relógio. Namorado, moto, ruas, pessoas, casas, lojas. Banheiro, água, sabonete. Calça, uniforme, tênis, espelho. Cadernos, mochila. Namorado, amigos, carro. Caderneta, cadeiras, carteiras, quadro, cadernos, caneta. Amigos, fofocas. Relógio, remédio. Caderneta, namorado, amigos carro. Namorado. Mesa, cadeiras, pratos, talheres. Banheiro, água, pasta dental. Computador, orkut, msn, twitter, blog, formspring. Pijama, cama, lençóis, cobertor.
sábado, 21 de maio de 2011
Presença
É preciso que a saudade desenhe tuas linhas perfeitas,
teu perfil exato e que, apenas, levemente, o vento
das horas ponha um frêmito em teus cabelos...
É preciso que a tua ausência trescale
sutilmente, no ar, a trevo machucado,
as folhas de alecrim desde há muito guardadas
não se sabe por quem nalgum móvel antigo...
Mas é preciso, também, que seja como abrir uma janela
e respirar-te, azul e luminosa, no ar.
É preciso a saudade para eu sentir
como sinto - em mim - a presença misteriosa da vida...
Mas quando surges és tão outra e múltipla e imprevista
que nunca te pareces com o teu retrato...
E eu tenho de fechar meus olhos para ver-te.
É preciso que a saudade desenhe tuas linhas perfeitas,
teu perfil exato e que, apenas, levemente, o vento
das horas ponha um frêmito em teus cabelos...
É preciso que a tua ausência trescale
sutilmente, no ar, a trevo machucado,
as folhas de alecrim desde há muito guardadas
não se sabe por quem nalgum móvel antigo...
Mas é preciso, também, que seja como abrir uma janela
e respirar-te, azul e luminosa, no ar.
É preciso a saudade para eu sentir
como sinto - em mim - a presença misteriosa da vida...
Mas quando surges és tão outra e múltipla e imprevista
que nunca te pareces com o teu retrato...
E eu tenho de fechar meus olhos para ver-te.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)